sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

26.02.2010

E foi o pior dia da minha vida, ou pelo menos um dos piores. Tenho imenso medo de te voltar a perder, por isso, se alguma vez tiveres, outra vez, essa vontade de fugir de tudo, lembra-te disto:

João, se eu sou a pessoa que sou hoje é graças a ti. Fizeste com que estes últimos 8 meses, tivessem sido os melhores da minha vida. És único e sei que, por mais que procure, nunca vou encontrar ninguém igual. Digam o que disserem sobre ti, eu sei que és o melhor do mundo e nunca te vou deixar.
Não começámos propriamente da melhor maneira, mas com o tempo, tornaste-te num autêntico mundo para mim. Tivemos um verão incrível, com as maiores aventuras que alguém possa imaginar (nunca vou esquecer nada, prometo). Quase que posso afirmar que fui mais feliz naquele Verão do que na minha vida inteira.
Agora, podemos não andar na mesma escola, não frequentar os mesmos sítios, nem ter sequer um grupo de amigos em comum, mas garanto-te que nada vai mudar o que és, o que somos!
Fazes-me sorrir de uma maneira que eu não sabia ser capaz. És fantástico porque apareceste no momento que eu mais precisava e fizeste-me voltar a acreditar em tudo o que eu já não tinha forças para acreditar. Obrigada por todos os abraços, obrigada pelos sorrisos, obrigada pela confiança, obrigada pelos carinhos, obrigada pela força, obrigada por todas as brincadeiras, obrigada por me fazeres tão feliz.

Tenho a certeza que somos para sempre, tal e qual como prometeste.
amo-te joão pedro moreira costa *


Senti-me a um passo de te perder,
senti-me a um passo de ver a minha vida a acabar.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

only a dream

Pode-se dizer que sou bastante sonhadora. Passo a minha vida a construir sonhos em cima de sonhos, ilusões em cima de ilusões.
E é isso que tu és, uma ilusão. Quando te conheci, “apaixonei-me” imediatamente por ti. Deves ter inventado mil e uma mentiras, e eu acreditei em cada uma delas. Eu achava que o que tínhamos era perfeito e nada nem ninguém podia destruir isso.
A única coisa que consigo sentir agora é um enorme ódio. Só não sei se te odeio a ti por me teres mentido e desiludido, ou se me odeio a mim por ter sido tão cega e ter acreditado em tudo o que disseste.
Agora que penso bem, acho que sempre soube que não eras totalmente sincero comigo, mas limitava-me a fechar os olhos a isso e desejar que não voltasses a cometer os mesmos erros. Mas tu insistias em magoar-me, vezes sem conta. Sempre tive esperança que te tornasses numa pessoa melhor, mas pessoas como tu não mudam nunca e toda a minha esperança acabou por morrer.
Não há volta a dar, não peças segundas oportunidades nem tentes arranjar justificações. Simplesmente esquece tudo o que se passou e faz de conta que nada passou de um grande sonho.