Não posso dizer que te esqueci , mas habituei-me à tua ausência. Pensei que te conhecia como a palma da minha mão , mas afinal nada passou de uma grande ilusão. Sim, pode-se dizer que me iludo facilmente (e desiludo-me ainda com mais facilidade) .
Achas mesmo que vou continuar a chorar e a deprimir pelos cantos? Se sim , estás muito enganado. Já passei por coisas bem piores e , como podes ver, ainda aqui estou .
Não vou dizer que não estou a sofrer com isto tudo , mas cada vez tenho menos saudades tuas . Já não passo os dias a olhar para o telemóvel à espera de uma mensagem tua (percebi que nunca o vais fazer).
Faz um favor a ti próprio : cresce e , quando estiveres realmente arrependido, sabes o meu número e os sítios que frequento.
« vendo o lado positivo disto,
aprendi uma coisa,
não fomos feitos um para o outro »
adorei o texto, mesmo (:
ResponderExcluir(saudades.)
Acredita que fiquei durante muitos anos presa à ideia básica, elementar, de que duas pessoas que gostam uma da outra "têm o mundo ao contrário" se não chega. Mas a verdade, e parece que já o sabes, é que não chega mesmo. Vi muitos namoros terminarem com ambas as partes a amarem-se de caras, mas a impossibilidade de conseguirem por as engrenagens a funcionar era superior aos sentimentos. Acredito que podemos vir a ser protagonistas daquelas histórias nas quais o casalinho se reencontra daí a vários anos, ele amadureceu, ela endureceu, já não se derrete com ele, e aí sim, com a devida distância de segurança, podem funcionar, quem sabe se para sempre...
ResponderExcluirGostava de ter a tua força. Nem toda a gente consegue tomar essa decisão. Por exemplo eu (ainda estou muito presa). continua a escrever assim . . .
ResponderExcluir